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- Esta camisinha não é do meu tamanho. Pode fazer a barra?
Um estudo alemão já havia indicado que 25% dos jovens de idades entre 13 e 20 anos acham que uma camisinha normal é grande demais para eles. Os suíços abraçaram essa idéia. O negócio é fazer preservativos menores.
Assim, o governo contratou a empresa Lamprecht AG e mandou que eles desenvolvessem camisinhas especiais, para jovens entre 10 e 20 anos. No papel, pareceu uma boa idéia. Foi criada uma camisinha chamada Hotshot, sensivelmente menor que um preservativo normal.
Se a Hotshot apresentar um bom desempenho em vendas na Suíça, a prioridade é exportar para a Inglaterra, que apresenta um alto índice de gravidez infantil.
Os estudos que levaram o governo a encomendar camisinhas PP para seus jovens foram feitos pelo centro de Desenvolvimento e Psicologia da Personalidade da Universidade de Basileia e os resultados deixaram Nancy Bodmar, que chefiou os trabalhos, horrorizada.
- O resultado que nos chocou dizia respeito aos jovens garotos que apresentam um comportamento de risco aparente. Eles têm mais do que uma tendência a não se protegerem. Eles não têm um conhecimento sexual muito desenvolvido. Eles não entendem as consequências dos seus atos e deixam isso para as meninas. Os resultados deste estudo mostram que a prevenção antecipada faz sentido.
A ideia tem sido criticada por grupos liberais que dizem que o que faz falta mesmo é educação sexual para os jovens e que as camisinhas pequeninas estão fadadas ao fracasso porque geram constrangimento.
Se o jovem já fica embaraçado em comprar preservativos, é bem provável que ele fique ainda mais constrangido ao saber que o balconista pode redarguir: “você quer a camisinha de adulto ou de criança?”.
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